A transição do ICMS e ISS para o IBS: o que muda na prática?

Publicado em: 16 de julho de 2025

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Por Pedro Coelho

A reforma tributária começou a sair do papel. E um dos pontos centrais dessa mudança é a criação do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), que vai substituir dois tributos bem conhecidos de quem empreende: o ICMS, que é estadual, e o ISS, que é municipal.

Mas calma, não é algo que vai mudar da noite pro dia. A transição foi pensada justamente para ser gradual e segura, com previsão de ocorrer entre 2026 e 2032.

Funciona assim:
De 2026 a 2032, o IBS será introduzido aos poucos. Em 2026, começa com uma alíquota teste de 1%, sem extinguir ICMS e ISS. Aos poucos, essa alíquota vai subir, enquanto os tributos antigos vão sendo reduzidos, até que, em 2033, ICMS e ISS serão extintos de vez, e o IBS passa a ser o único imposto nesse campo.

A ideia é simplificar. Hoje, cada estado tem uma regra, cada cidade tem uma alíquota diferente. O IBS vem pra unificar a base de cálculo, padronizar regras e facilitar a vida de quem empreende. Parece bom, né? Mas é bom ficar de olho: essa transição vai exigir adaptação, sistemas atualizados e olhar atento à legislação.

Aqui no escritório, a gente tá acompanhando tudo de perto pra orientar nossos clientes com clareza e agilidade, porque tributo é coisa séria, mas pode e deve ser descomplicado.